Vou ao sabor do vento,
catar todas as memórias.
Descubro-as cansadas.
Desgastas,
pela erosão do tempo.
Ainda assim insisto,
e procuro novamente.
De leve vêm surgindo,
brotam como as flores na primavera.
Mas descubro,
que já não são minhas,
pertencem à terra que tudo leva.
Mas reconheço,
que nem tudo dura para sempre…
nem o bom, nem o mau…
mas se arrisco pedir,
que o bom dure mais tempo,
e é sempre bom,
enquanto durar.