Passa sorrateira,
roçando nos móveis do seu palácio.
Não deixa encalços.
Não faz estrompidos.
O longo rabo termina em interrogação.
Olhos verdes esmeralda
e pantufa entre pantufa,
ataca uma presa imaginária.
Felina, que não cresceu,
é apenas,
(que é muito)
uma bichana tranquila.
Ama a lua e a noite,
ama o verde que reflecte em seus olhos,
quando debruçada numa janela,
ronrona ao ver os donos.
Cativa, catita,
cheia de silêncios e virtudes,
emana espiritualidade,
mistério e ternura.
Sua alma é feliz,
na liberdade,
assim se vê a felina satisfação.
Amante do nocturno,
saltando da sua lua,
da sua prezada liberdade,
rebolando,
correndo,
miando,
bamboleando-se por toda a casa,
encontra o seu merecido descanso,
no aconchego,
do meu abraço
e do meu regaço.
A gata desperta,
e o mundo pára
em sua contemplação.
2 comentários:
Linda bichaninha! A minha, a Kity, é branquinha e quando se apanha fora de casa é o vê-la a subir as árvores de fruto procurando as alturas. Enfim, é o poder das unhas e da sua leveza...
Fique bem e seja feliz.
ZezinhoMota
Os gatos são uma das minhas grandes paixões. Pela sua liberdade, beleza, sinceridade, equilíbrio e por tantas outras qualidades que nos ensinam a viver melhor e ponderar muitas vezes as nossas atitudes.
Obrigada uma vez mais.
Tudo de bom para si.
Enviar um comentário